IGAE recomenda dedicação aos servidores públicos
públicos devem pautar o exercício das funções por uma conduta que expressa imparcialidade, dedicação e tratamento condigno aos utentes que procuram pelos diversos serviços. A recomendação é do inspectorgeral da Administração do Estado (IGAE), João Pinto.
O dirigente, que dissertou numa palestra subordinada ao tema “Ética na Administração Pública”, no Lubango, referiu que é necessário a observância da moderação, têmpera, parcimónia, contenção e proporcionalidade, pela razão da observância da ética e da deontologia profissional estar pouco presente nas instituições.
De outro modo defrauda as expectativas de quem pretende os serviços públicos, disse, sublinhando que existem erros e falhas que são inerentes a qualquer actividade, mas que é preciso aferir os excessos ou desproporcionalidades que podem resultar em negligência ou má compreensão da Lei.
Para o inspector-geral da Administração do Estado, há uma tendência, em certos casos, de as instituições criarem situações que dificultam os utentes por mera má-fé, na tentativa de humilhar, facto que deve tornar a actividade pública numa acção, cada vez mais, voltada para a resolução das preocupações dos cidadãos.
O inspector-geral da Administração do Estado considerou que a necessidade pela busca do bemcomum é fundamental, não interessando se o servidor goste ou não da pessoa. “A imparcialidade e a neutralidade nos obrigam a termos uma posição de equilíbrio, controlo das emoções, já que a missão é complexa e pode ser malentendida”, considerou.