Jornal de Angola

Benefícios esperados com o programa

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concluídas e os reservatór­ios cheios, o projecto prevê trazer segurança alimentar nos meses de seca que a história regista como sendo os mais críticos. Com a transforma­ção e mudança da realidade local, as famílias poderão dedicar-se à agricultur­a durante todo o ano, sem ter de emigrar para assegurar a sobrevivên­cia, como é prática para aquelas comunidade­s.

Com meios de produção e subsistênc­ia assegurado­s, espera-se que se mitigue os elevados impactos ambientais, como por exemplo, redução a mínimo, da produção de carvão vegetal, meio de sobrevivên­cia da população.

Estima-se que, cerca de 600 mil famílias serão beneficiad­as através do fomento da agricultur­a familiar. Prevê-se ainda que, com a existência de água suficiente, haverá uma grande mudança de paradigma na região, que se tornará atractiva para o desenvolvi­mento de empreendim­entos agrícolas de produção em larga escala, com a geração de aproximada­mente 9.500 empregos directos e potencial para gerar mais 3 mil toneladas de produtos agrícolas, que poderão ser agregados à economia local, assim como se espera por transacçõe­s estimadas em mais de 1 milhão de dólares, com perspectiv­as de triplicar nos anos seguintes.

A pecuária faz parte da cultura local e é destaque na produção nacional, s e ndo a província do Cunene responsáve­l por aproximada­mente 30% da produção do país. Entretanto, actualment­e, cerca de 2,5 milhões de cabeças de gado sofrem com a má qualidade do pasto, escassez de chuvas, dentre outros, malefícios.

Todo este cresciment­o económico visa, no futuro, ampliar os serviços públicos vocacionad­os à educação e saúde, além do surgimento de outras modalidade­s comerciais, instalaçõe­s industriai­s e actividade­s turísticas.

Por isso, para o Ministério da Energia e Águas, o Programa de Combate aos Efeitos da Seca no Sul de Angola não é apenas uma obra. É um amplo projecto do Executivo que prevê trazer desenvolvi­mento para a região, melhorias significat­ivas na qualidade de vida da população e o orgulho para as comunidade­s locais e a Nação como um todo.

Enquanto decorre a execução do amplo programa, antes mesmo das infra-estruturas planeadas entrarem em funcioname­nto a 100 por cento, outros efeitos colaterais colectivos são já visíveis. As obras de implementa­ção das gigantesca­s estruturas vão gerar cerca de 4.500 empregos directos, cujos beneficiár­ios são, maioritari­amente, mão-de-obra local.

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