BAD aprova acordo financeiro para o comércio na África Austral
Espera-se que o acordo impulsione as transacções no continente promovendo a integração regional e contribua para a redução do défice de financiamentos
Africano de Desenvolvimento (BAD) aprovou, quinta-feira, um acordo não financiado de participação de risco para financiamento do comércio no valor de 150 milhões de dólares, rubricado com o Trade & Development Bank (TDB).
Espera-se que o acordo impulsione o comércio intra-africano, promova a integração regional e contribua para a redução do défice de financiamento do comércio em África, em conformidade com as aspirações da Zona de Comércio Livre Continental Africana (AFCFTA).
O BAD vai fornecer uma cobertura de garantia de 50 a 75 por cento para transacções em países de baixo rendimento e em Estados em transição, numa base de partilha de riscos com o TDB.
Esta cobertura será dada a um conjunto de bancos locais e regionais qualificados na região do Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA), que desenvolvem actividades no sector do financiamento do comércio. Prevê-se que o mecanismo apoie cerca de
1,8 mil milhões de dólares de comércio nos próximos três anos.
"O apoio ao comércio em África é uma prioridade fundamental para o BAD. O financiamento do comércio é um importante motor do
crescimento económico e é fundamental para o comércio transfronteiriço, particularmente nos mercados emergentes", afirmou o director-geral do grupo para a região da África Oriental, Nwabufo Nnenna.
"Estamos muito satisfeitos por trabalhar com o TDB um parceiro forte com vastos conhecimentos e uma rede em África, numa ambição comum de apoiar o comércio da região”, disse o gestor.
Por seu turno, o Presidente e director-geral do TDB, Admassu Tadesse, sublinhou que o Grupo TDB está muito satisfeito por continuar a desenvolver a sua parceria estratégica e os mecanismos de partilha de riscos adequados à finalidade com o BDA para aumentar o financiamento do comércio e outras ofertas numa região onde continuam a existir grandes lacunas no acesso ao financiamento do comércio.