Jornal de Angola

Ariel Henry discute o envio de polícias

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O Primeiro-ministro do Haiti está no Quénia para discutir um controvers­o plano de desdobrame­nto de agentes da Polícia quenianos, num momento em que o seu país enfrenta uma crise política e de segurança, informou, ontem, a AFP.

A nação caribenha não tem representa­nte eleito e o poder pretende restabelec­er a ordem e segurança públicas.

No Quénia, o PrimeiroMi­nistro Ariel Henry reiterou a promessa de 2021 de organizar eleições. “Por causa da violência, não podemos ir às eleições, e uma das coisas que pretendemo­s é realizar eleições o mais rapidament­e possível porque precisamos de eleições para estabiliza­r o país”, disse Henry.

“Precisamos de uma governação democrátic­a para que as pessoas venham e invistam no Haiti”. O Presidente queniano anunciou, na sexta-feira, que ambos os países assinaram um acordo sobre o envio de 1.000 policiais quenianos. Em Outubro, Nairobi concordou em liderar uma força internacio­nal apoiada pela ONU para o Haiti, mas em Janeiro, o Supremo Tribunal Queniano considerou o plano inconstitu­cional. O gabinete do PrimeiroMi­nistro haitiano, Ariel Henry, disse que ele viajava a convite do Presidente queniano, William Ruto, para "finalizar as modalidade­s" dos acordos entre os países sobre o desdobrame­nto de 1.000 policiais quenianos ao Haiti. O Quénia aceitou, em Outubro, liderar uma força policial internacio­nal autorizada pela ONU para o Haiti, mas o Supremo Tribunal Queniano considerou, em Janeiro, o plano inconstitu­cional, em parte devido à falta de “acordos recíprocos” entre os dois países. Homens armados dispararam contra o principal aeroporto internacio­nal do Hai t i e o u t r os a l vos, incluindo esquadras de polícia, numa onda de violência que apanhou muitas pessoas de surpresa.

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Primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, encontra-se no Quénia

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