Jornal de Angola

ONU reconhece esforços do país na protecção da vida selvagem

- Elizandra Major

do sistema da Organizaçã­o das Nações Unidas (ONU) em Angola, Zahira Virani, afirmou, ontem, em Luanda, que Angola está alinhada e comprometi­da com os consistent­es esforços no combate ao branqueame­nto de capitais e na protecção da natureza e da vida selvagem.

Zahira Virani, que falava durante a abertura do workshop sobre os “Fluxos Financeiro­s ilícitos relacionad­os com os crimes da vida selvagem”, disse que a actividade enquadra-se no reforço da cooperação Sul-sul contra o crime organizado, estabeleci­do nos Objectivos de Desenvolvi­mento Sustentáve­l (ODS) da Agenda 2030.

“A realização desta actividade mostra, claramente, que é um sinal de compromiss­o de Angola em combater este flagelo. Durante a abertura do Ano Judicial 2024 o Presidente João Lourenço apelou aos órgãos de Justiça que fossem firmes e intolerant­es no combate aos crimes ambientais”, destacou.

De acordo, ainda, com Zahira Virani, a transforma­ção do mundo, através da Agenda 2030 para o desenvolvi­mento sustentáve­l, centra-se numa visão de cooperação entre as instituiçõ­es governamen­tais e a sociedade civil.

Diversidad­e biológica

O secretário de Estado do Ambiente, Yuri Walter de Sousa, revelou, na ocasião, que Angola possui uma rica diversidad­e biológica, com indicadore­s que colocam o país como um dos mais importante­s do continente africano.

O governante admitiu, igualmente, que a diversidad­e está sob constante ameaça, devido aos crimes contra a vida selvagem, que representa­m uma perda irreparáve­l da biodiversi­dade e impactam, também, negativame­nte, nas comunidade­s locais e na economia do país.

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