Carrinho mais que duplica assistência aos produtores
Cento e cinquenta e cinco mil produtores ganham, este ano, de benefícios do Programa de Fomento da Agricultura Familiar desenvolvido pela Carrinho Agri, mais de 150 por cento que no ano passado, quando o programa i ncidia s obre 60 mil, de acordo com números anunciados, ontem, em Benguela, pelo presidente executivo da companhia.
Além disso, de 18 fazendas no ano passado registadas em operações de alavancagem auspiciadas pela Carrinho Agri, a cifra passou, este ano, para 30, incluindo os apoios e a gestão, segundo os números divulgados por David Maciel para descrever o programa que persegue uma viabilização de empreendimentos agrícolas para permitir a aquisição de 300 mil toneladas de milho nos campos angolanos, este ano, mais que o dobro das 130 mil do ano passado.
“Temos estado a ter um crescimento exponencial. Este ano vai ser um ano de consol i dação. Demos um salto enorme”, disse.
Outras cifras anunciadas por David Maciel apontam para o crescimento da força de trabalho da Carrinho Agri, que aumentou de 374, no ano passado, para 1.190 este ano, o que disse ser um avanço que se reflecte nos ganhos obtidos pelo programa que é expandido a uma componente pecuária.
Ao debruçar-se sobre a introdução de um complexo de produção e transformação de alimentos, o líder da Carrinho Agri lembrou que, no ano passado, a companhia conseguiu atingir níveis que levaram à auto-suficiência de Angola em termos de farinha de milho.
"Para este ano, acreditamos que vamos manter os níveis, não vamos importar nenhum grão de milho, vai ser tudo produção nacional”, disse.
O programa inclui o apoio à produção de arroz, feijão, trigo, soja, algodão, girassol e outras culturas que o grupo está a fomentar e comprar a agricultores catalogados.
Estancar vendas à RDC
O presidente da Carrinho Agri declarou que a companhia pode estancar a venda de feijão produzido na comuna do Dombe Grande, a compradores da República Democrática do Congo (RDC), com base nas parcerias contratuais que a companhia estabelece com os produtores.
“É preciso o produtor vir e começar a confiar no seu parceiro, que neste momento somos nós, além de outros que podem surgir no país”, afirmou, destacando que, em Angola, os preços podem ser competitivos, se o agricultor receber a assistência necessária”.