Como evitar as lutas de gangues nos bairros
A erradicação das lutas de gangues nos bairros é um desafio complexo, que requer uma abordagem multifacetada e colaborativa. A presença de gangues e a violência associada a elas representam uma ameaça significativa à segurança e ao bem-estar das comunidades, impactando negativamente a qualidade de vida dos residentes. O Jornal de Angola ouviu os leitores sobre o que pensam à volta deste fenómeno.
MEL REIS
Profissão: Comerciante Morada: Kilamba
O Estado desempenha papel fundamental na erradicação das lutas de gangs nos bairros. O Estado pode implementar políticas de segurança pública que visem a prevenção e a repressão do crime organizado, investir em programas de educação, emprego e capacitação para jovens em situação de vulnerabilidade, além de fortalecer os mecanismos de justiça e de reinserção social. Acho que as famílias devem dialogar mais com os jovens.
MARIANO ESTÊVÃO
Profissão: Jurista
Morada: Ramiros
A sociedade civil pode contribuir por meio do engajamento comunitário, na promoção de actividades e espaços para jovens, da consciencialização sobre os impactos negativos das lutas de gangs e da criação de redes de apoio para prevenir a entrada de jovens nessas organizações criminosas. É essencial desenvolver abordagens abrangentes e sustentáveis que abordem as causas subjacentes das lutas de gangs e promovam alternativas positivas para os jovens envolvidos.
NDILU JULIANA
Profissão: Comunicóloga Morada: Palanca
As igrejas podem oferecer apoio espiritual e emocional às comunidades afectadas, ao promover valores de paz, respeito e solidariedade, além de engajar os jovens em actividades sociais e educativas que os afastem do envolvimento com gangs. As igrejas também têm a capacidade de mobilizar recursos e voluntários para programas de prevenção e intervenção, bem como oferecer espaços seguros para discussões e apoio mútuo. Os jovens devem aprender mais com os mais velhos.