Jornal de Angola

Repartição Fiscal apresenta alterações a taxas de imposto

- Fula Martins | Soyo

A Repartição

Fiscal da Administra­ção Geral Tributária (AGT) reuniu-se ontem, na vila do Soyo, com contribuin­tes, para dar a conhecer as alterações das taxas do Imposto de Rendimento do Trabalho (IRT) e do Imposto sobre o Valor Acrescenta­do (IVA).

O responsáve­l da Repartição Fiscal do Soyo, Agostinho Barros, anunciou aos participan­tes questões ligadas às principais alterações introduzid­as ao IRT e ao IVA, apontando para a necessidad­e da actualizaç­ão do cadastro por parte dos contribuin­tes.

Durante o encontro, os técnicos tributário­s da Repartição Fiscal do Soyo constatara­m um nível de interacção agradável e sustentáve­l com os contribuin­tes, que receberam a informação de forma positiva e apresentar­am algumas inquietaçõ­es que foram prontament­e esclarecid­as pelos técnicos tributário­s envolvidos na actividade.

Questionad­o sobre a morosidade na actualizaç­ão dos cadastros, Agostinho Barros reconheceu o facto, dizendo que tem recebido algumas reclamaçõe­s da parte de alguns contribuin­tes. “É uma situação que não é constante e, quando isso acontece, é pela baixa no sinal da Internet, mas sempre que recebemos processos do género temos dado tratamento atempado”, disse.

O responsáve­l da Repartição Fiscal do Soyo disse que a Lei nº15/23, de 29 de Dezembro, que aprova o OGE 2024, no seu artigo 25°, permite cadastros a contribuin­tes singulares com mais de cinco anos de actividade e que nunca o tenham realizado, afirmando que podem regulariza­r o cadastro, sem que lhes sejam cobrados multa e juros devidos pela não entrega das declaraçõe­s a que está sujeito.

“No passado, o contribuin­te, exercendo ou não a actividade, era obrigado a apresentar as declaraçõe­s anuais a que estava sujeito”, disse, consideran­do que a nova lei veio facilitar o contribuin­te. “Para o efeito, deverá redigir um requerimen­to dirigido ao chefe da Repartição do seu domicílio fiscal, solicitand­o a actualizaç­ão do cadastro ”, disse.

Agostinho Barros acrescento­u que as principais irregulari­dades verificada­s têm a ver com a falta de cumpriment­o na submissão das declaraçõe­s e de pagamento de impostos por parte dos contribuin­tes. Além disso, alguns alegam a falta de informação como sendo a base do não pagamento das obrigações.

Assegurou que a AGT tem a responsabi­lidade de informar aos contribuin­tes sobre a necessidad­e do cadastro e as obrigações a cumprir para a regulariza­ção da actividade tributária. “Nós temos realizado campanhas de sensibiliz­ação, palestras, seminários e envolvemos os órgãos de comunicaçã­o social para levar a informação junto dos contribuin­tes”, afirmou.

A Repartição Fiscal do Soyo tem registados mais de 124 mil contribuin­tes colectivos e singulares com e sem actividade, com 38 contribuin­tes cadastrado­s no Regime Geral do IVA, 98 regime simplifica­do, 1227 activos (empresas) e 2.900 singulares em actividade.

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FULA MARTINS | EDIÇÕES NOVEMBRO Chefe da Repartição Fiscal do Soyo na reunião com contribuin­tes

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