UE elogia combate aos crimes económicos

A embaixadora da União Europeia em Angola, Rosário Bento Pais, destacou, ontem, que o país tem apresentado vontade segura de defesa e reforço do combate dos crimes de natureza económica e financeira, com particular destaque para os conexos.

Rosário Bento Pais teceu estas declarações, à imprensa no encerramento do Seminário sobre Branqueamento de Capitais e Crimes Conexos para Magistrados Judiciais, referindo que a criação de novos serviços especializados tem demonstrado a eficácia crescente nas funcionalidades, a capacitação das instituições e dos quadros.

“Mostra, claramente, um domínio muito maior no conhecimento das matérias relacionadas com a criminalidade económica e financeira, bem como ao branqueamento de capitais”, enfatizou, antes de acrescentar que, para o alcance destes resultados, foi fundamental a cooperação de Angola com a União Europeia na área da Justiça e Estado de Direito, evidenciando a vitalidade da parceria estratégica.

A embaixadora disse, igualmente, que a União Europeia reconhece os desafios colocados por estes fenómenos, de dimensão global e que Angola tem trabalhado intensamente na prevenção, no combate, seja a nível interno seja da cooperação internacional, num quadro de iniciativas, perspectivando o reforço de um intercâmbio coordenado e sustentável.

Fortalecimento do Sistema de Justiça

Rosário Bento Pais fez saber, também, que a União Europeia tem vindo a trabalhar com o Governo de Angola na necessidade de fortalecer o Sistema de Justiça, em particular do reforço do Estado de Direito e das capacidades das instituições, directamente l igadas às matérias destes crimes.

Foram realizadas actividades financiadas pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento, que capacitaram os serviços nacionais competentes nas acções de fortalecimento das instituições superiores de controlo no combate ao tráfico de estupefacientes, branqueamento de capitais e à corrupção, gestão de finanças públicas e outros.

Rosário Bento Pais disse, ainda, que no âmbito da parceria estratégica na área da Governação, a UE privilegia a formação de formadores nacionais.