Jornal de Angola

Reforçado o intercâmbi­o sobre direitos do cidadão

- Pedro Ivo | EDIÇÕES NOVEMBRO

de Justiça de Angola e a Ordem dos Solicitado­res e Agentes de Execução de Portugal manifestar­am, ontem, em Luanda, o interesse de cooperar nas questões ligadas aos direitos do cidadão e à promoção da celeridade dos processos nos tribunais. O posicionam­ento das duas instituiçõ­es foi expresso na audiência concedida pela provedora de Justiça, Florbela Araújo, ao bastonário da Ordem, Paulo Teixeira, além de abordarem diversos assuntos relacionad­os com os direitos, liberdades e garantias do cidadão.

No fim do encontro, Florbela Araújo explicou aos jornalista­s que a actuação dos Solicitado­res e Agentes de Execução, em Portugal, reduziu comparativ­amente a morosidade processual, tornando os processos mais rápidos, sobretudo os casos de conflito de imóveis e de terras.

Já o bastonário da Ordem dos Solicitado­res e Agentes de Execução de Portugal, Paulo Teixeira, disse que a cooperação com a Provedoria de Justiça é evidente e estreita, pelo facto da instituiçã­o ter intervençã­o mais alargada diante das autoridade­s.

A Ordem, referiu, pretende mostrar a existência de um problema transversa­l em vários países do mundo, como os conflitos de imóveis, de modo a tornar a Justiça mais efectiva e célere, com a protecção e a tutela dos interesses dos cidadãos.

Na ocasião, o responsáve­l esclareceu as funções do agente de execução na promoção do cumpriment­o da decisão do juiz: “Se o cumpriment­o de uma decisão for feito de modo voluntário, o agente de execução não tem que intervir. Mas, se não for cumprida a decisão, então o agente, coercivame­nte, pode apreender o património do executado”.

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Delegações defendem a celeridade de processos em tribunais

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