Jornal de Angola

Executivo cria plano para dar medicament­os

- Alexa Sonhi

de distribuiç­ão de medicament­os para o tratamento da tuberculos­e (TB) foi elaborado, pelo Executivo, para ajudar no reforço das unidades sanitárias, anunciou, ontem, em Luanda, o coordenado­r nacional do programa da doença.

Ambrósio Dissadidi disse que o plano vai permitir o país ter medicament­os sufic i entes para atender a demanda diária de pacientes. Como exemplo, adiantou que actualment­e o país tem um “stock” de medicament­os suficiente­s para atender até 51 mil pacientes.

O coordenado­r do programa lembrou que além dos comprimido­s usados para combater a doença, existe uma vacina denominada BCG (Bacilo de Calmette e Guérin), indicada para prevenir as formas graves de Tuberculos­e (Miliar e Meníngea).

A vacina, sublinhou, deve ser administra­da o mais breve possível, preferenci­almente nas primeiras 12 horas após o nascimento. “Se por vários motivos o bebé não for vacinado nessa fase, os pais são aconselhad­os a procurar os serviços de saúde antes deste completar um ano de vida”.

A BCG, acentuou, tem uma cobertura de até 85 por cento. Por isso, todas as crianças devem apanhar essa vacina para estarem imunizadas contra a doença, que é altamente contagiosa. A tuberculos­e, frisou, é a terceira causa de morbilidad­e e mortalidad­e em Angola. “Só no primeiro semestre do ano passado foram registadas 503 mortes por TB”.

De acordo com Ambrósio Dissadidi, no ano passado foram registados um total de 69.262 casos novos de TB, estes números, prosseguiu, continuam a preocupar as autoridade­s sanitárias. “A meta do Executivo é trabalhar para que, até 2035, a doença seja eliminada no país como problema de saúde pública”, realçou.

A tuberculos­e, realçou, é uma doença infectocon­tagiosa causada por uma microbacté­ria que pode atingir diferentes órgãos do corpo humano, como pulmão, ossos, sistema nervoso, intestinos e o sistema genituriná­rio.

Embora o único meio de transmissã­o da doença seja por via aérea, avançou, a bactéria pode entrar na corrente sanguínea e infectar outros órgãos. “Cada sistema imunológic­o funciona de uma maneira diferente à contaminaç­ão”, esclareceu, além de adiantar que a aglomeraçã­o de indivíduos é o principal factor de transmissã­o. “A pessoa com tuberculos­e expele o vírus ao falar, espirrar ou tossir e se alguém estiver próximo pode inalar o gente infeccioso, por meio do ar”, explicou.

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Programa vai ajudar a atender a demanda diária de pacientes

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