Refinaria de Cabinda com investimentos do fundo do Afrexim

de Cabinda, onde está projectado o processamento de 60 mil barris de petróleo por dia, a partir de Dezembro deste ano, recebeu, no ano passado, um investimento do Fundo para o Desenvolvimento das Exportações em África (FEDA), do banco continental Afrexim.

O investimento é parte dos esforços, no domínio da dinamização das exportações, envidados pelos fundos criados pelo Banco Africano de Exportações e Importações (Afrexim), que detêm mais de 450 milhões de dólares para investir em serviços financeiros, indústrias criativas, refinarias de petróleo e saúde, de acordo com informações obtidas do FEDA, em Kigali.

A presidente executiva do FEDA, Marlene Ngoyi, disse à Reuters, durante a inauguração dos escritórios da instituição na capital rwandesa, há uma semana, que quatro fundos criados pelo Afrexim reuniram 770 milhões de dólares, com o presidente do banco continental, Benedict Oramah, a afirmar que 300 milhões já foram investidos. O FEDA, lançado pelo Afrexim em 2016, com investimentos em acções, dívidas e crédito, bem como em novos negócios, mobilizou 670 milhões até 2022, tendo como meta arrecadar 1,3 mil milhões no total.

Os investimentos do FEDA incluem 85 milhões de dólares na zona industrial ARISE IIP, em 2022, bem como a aquisição de uma participa ç ã o m i n o r i t á r i a n a empresa panafricana de tecnologia Liquid Intelligent Technologies, em 2021, e a colocação de uma quantia não revelada no ano passado na Refinaria de Cabinda.

“veremos o FEDA a investir em minerais e metais, temos de ir além disso, mas veremos o FEDA a investir em refinarias, como fez com a Refinaria de Cabinda, em Angola”, disse o presidente do Afrexim.

A Refinaria de Cabinda que, desde 2029 está a ser edificada por um consórcio integrado pelo Grupo Gemcorp (90 por cento) e Sonangol (10 por Cento) por um preço algo superior de 900 milhões de dólares, tendo Dezembro deste ano como data de conclusão e arranque da operação.