“Vamos aumentar a segurança pública, instalar sombreiros e casas de banho”
Para obteruma reacção oficial, o Jornal de Angola contactou o administrador do Distrito Urbano do Sequele, Francisco Tchipilica, que, tranquilizando a população, revelou que vão ser instalados no local sombreiros e uma casa de banho pública, além do reforço da presença policial.
“O processo de transferência do término não foi uma acção tomada para prejudicar o cidadão”, declarou Francisco Tchipilica, que confirmou ter estado na origem da transferência do término para a rua 5 a necessidade de garantia de tranquil i d a d e , “e m t e r mos d e movimentação de pessoas”, no espaço onde se encontram escolas e um centro médico público em actividade na cidade do Sequele, habitada desde 2013.
O responsável acentuou que, quanto à questão de segurança do local onde se encontra o novo término, a Administração do Distrito Urbano do Sequele “continua a trabalhar com os órgãos de defesa e segurança do distrito para garantir segurança de forma permanente”.
A uma pergunta sobre a manutenção da segurança pública na área onde se encontra o novo término de autocarros e mini-autocarros, Francisco Tchipilica respondeu: “Este é o segundo mês, desde que foi feita a transferência do término, e, até hoje, a esquadra local [ainda] não registou nenhuma anomalia, relacionada com roubo ou furto”.
Uma informação que, no entanto, colide com uma outra, avançada pelo motorista
Manuel Paciência, da empresa de transportes públicos "Cidrália”, que disse ter chegado a presenciar, por volta das 19 horas, dois assaltos de que foram vítimas duas senhoras, tendo os meliantes fugido em direcção ao matagal que está ao lado do novo término.
Abordada, via telefónica, por este jornal, a intendente Josefa da Costa, comandante de uma das duas esquadras da cidade do Sequele, informou que a corporação nunca registou “qualquer queixa” de moradores, num contexto de deslocação ou saída do novo término de autocarros e mini-autocarros.
A oficial da Polícia Nacional prometeu, na conversa com o Jornal de Angola, um reforço do patrulhamento apeado, para o aumento do sentimento de segurança, no espaço onde se encontra o novo término, mesmo ao lado do bloco 12.
Josefa da Costa alegou que a presença policial tem sido permanente no local, onde o número de agentes em ronda é aumentado no período da noite.