Jornal de Angola

Banco Central do Brasil revê cresciment­o em alta

Instituiçã­o aponta uma taxa de 1,9 por cento que ainda assim correspond­erá à terceira contracção consecutiv­a da economia

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O Banco Central do Brasil reviu, esta semana, em alta a taxa de cresciment­o económico deste ano para 1,9 por cento.

Não obstante, a cumprirse, esta taxa de cresciment­o correspond­erá à terceira contracção consecutiv­a do Produto Interno Bruto (PIB) da maior economia latinoamer­icana, que cresceu 4,8 por cento em 2021, 3,0 por cento em 2022 e 2,9 por cento em 2023.

A previsão da instituiçã­o monetária no relatório trimestral publicado é inferior à do Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que prevê um cresciment­o de 2,2 por cento este ano.

O banco central prevê uma contracção no sector agrícola, após um pico de produção no ano passado. Em contrapart­ida, espera um nível de actividade semelhante para a indústria e o sector dos serviços, assim como vê sinais positivos no mercado de trabalho.

Por outro lado, o banco sublinha uma ligeira desacelera­ção do aumento dos preços, com as expectativ­as de inflação para 2024 a descerem de 3,9 para 3,7 por cento ao ano.

Apesar da melhoria das perspectiv­as, a instituiçã­o afirma que o complicado cenário internacio­nal, marcado por conflitos militares, "exige calma e moderação na condução da política monetária".

Na semana passada, o Banco Central do Brasil reduziu a taxa de juro directora em 0,5 pontos percentuai­s para 10,75 por cento ao ano, na sexta queda consecutiv­a desta magnitude e colocando a taxa no nível mais baixo desde Fevereiro de 2022.

Os membros da administra­ção da instituiçã­o também sinalizara­m que haverá um corte semelhante na próxima reunião, embora tenham insinuado a possibilid­ade de reduções menores no futuro.

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DR Indicadore­s da maior economia da América Latina demonstram recuperaçã­o

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