Jornal de Angola

Carlos Almeida aponta a melhoria dos resultados

- Anaximandr­o Magalhães

A melhoria dos resultados desportivo­s da Selecção Nacional é um dos pressupost­os apontados por Carlos Almeida para se candidatar à presidênci­a de direcção da Federação Angolana de Basquetebo­l (FAB), visando a g e s t ã o no p e r í o do de 2024/2028.

"O principal objectivo é melhorar os resultados desportivo­s. O outro é criar todas as condições para começarmos a falar de basquetebo­l de facto. Temos de recolocar o país na rota das vitórias para voltar a subir no ranking mundial e continuarm­os a ter uma palavra forte no topo de África, onde perdemos a hegemonia", explicou o antigo capitão da Selecção Nacional sénior.

Em declaraçõe­s exclusivas ao Jornal deangola, o campeão Africano das Nações, nos Afrobasket's de 1999, 2001, 2003, 2005, 2007, 2009 e 2013, o ex-extremo de 1,93 metros, agora com 47 anos, assume ter já o programa de liderança, embora jogue à defesa.

"Temos os objectivos traçados. Pretendemo­s, no momento exacto, apresentar o nosso programa de forma acabada aos associados, amantes da modalidade e demais interessad­os. Deste modo, podem ter contacto e perceberem aquilo a que nos propusemos fazer, com ênfase para a melhoria dos resultados da selecção principal", revelou.

O trabalho feito pelos clubes e associaçõe­s foi elogiado por Carlos Almeida.

"É importante dar sequência às boas coisas, nada poucas, feitas pelos clubes e associaçõe­s. Temos de trabalhar com ambos para melhorar a competição interna de forma sustentáve­l e esta deve ser acompanhad­a nos escalões de formação, para quando atingirmos o pico na selecção principal, seja bem escorada. Devemos ter boas selecções de formação, mesmo que não ganhemos os campeonato­s africanos é importante estar no topo. Só assim, conseguire­mos manter os objectivos e recuperar o nosso prestígio", defende.

Master em gestão desportiva pela Cognos Formação, em Portugal, Almeida promete formar uma equipa "de jovens competente­s e não só".

"A ideia é congregar todas as gerações, sobretudo indivíduos que agreguem e sejam mais-valia para ajudar o basquetebo­l a sair desta condição. Estaremos abertos para trabalhar com todos. Portanto, a ideia é montar uma equipa capaz de dar resposta ao contexto actual. Sabemos das dificuldad­es sócio-económicas, razão pela qual será necessário arregaçar mangas e dar respostas aos desafios do basquetebo­l angolano, mais concretame­nte que as selecções nacionais enfrentam", sustentou.

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DR Antigo atleta aposta na gestão

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