Colectivo mantém actividade mesmo com várias dificuldades
Director-geral
do Colectivo Artes Ombaka Teatro, Esteves Quina, “Dr. Stive”, disse que 19 anos depois, o balanço é positivo por ser um grupo que nunca parou de fazer teatro. Dr. Steve realçou que o projecto começou como um colectivo, chegando a ser incorporado às artes plásticas e a música.
O responsável explicou que em função das dificuldades, essas outras modalidades foram desaparecendo. “O objectivo é retomar as outras disciplinas artísticas, na medida em que o grupo tem contribuído para a massificação da cultura a nível local e não só.”
O grupo, adiantou, teve a oportunidade de levar a sua arte em festivais no Campo de Goitas Casos, no Rio de Janeiro, no Brasil, em 2010, em Aveiro, Portugal, em 2013, no Festival Internacional de Teat r o , e m Maputo, e m Moçambique, em 2015, no Festival Internacional de Teatro Inverno (FITI), em Windhoek, na Namíbia. Esses festivais, garantiu, permitiu, o grupo adquirir mais experiências.
Em 2006, durante muito tempo, frisou, o Colectivo de
Artes Ombaka Teatro trabalhou muito em teatros comunitários, com os militares na sensibilização sobre saúde e segurança. “Trabalhamos com várias empresas em educação ambiental, junto das organizações da sociedade civil e Organizações Não-governamentais.”
Neste período, lembrou, o grupo teve um papel importante na sensibilização das comunidades locais sobre o surto da cólera, a malária e o HIV/ Sida. Reconheceu, o Colectivo de Artes Ombaka Teatro, tem sido uma verdadeira escola.
O responsável frisou que para se fazer um teatro de qualidade, actores precisam de se profissionalizar e dominar as técnicas em palco, como o posicionamento e trabalho de voz. “Temos vindo a capacitar os actores para estarem disponíveis a abraçarem vários projectos artísticos como no cinema e na televisão”.
Projecto cultural e artístico em Benguela existe há 19 anos, e tem ajudado na promoção, divulgação e preservação das artes localmente