Jornal de Angola

Paulo Rangel clarifica posição do actual Governo

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dos Negócios Estrangeir­os de Portugal, Paulo Rangel, afirmou, ontem, citado pela Lusa, que “Portugal teve algumas hesitações, especialme­nte quando estava a dar o estatuto de país candidato [à Ucrânia]”.

Na primeira deslocação ao exterior, para uma reunião ministeria­l na NATO, o novo chefe da diplomacia portuguesa disse que, entre os vários encontros com homólogos de outros países, conversou com Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeir­os de

Volodymyr Zelensky, sobre o apoio de Portugal à Ucrânia.

Do ministro ucraniano ouviu “um agradecime­nto a Portugal pelo compromiss­o e pelo seu empenho na defesa da causa ucraniana”, tendo Rangel afirmado “por p a r t e d e Po r t uga l u m endosso de todo o apoio humanitári­o, apoio financeiro que também existe, como iniciativa checa [para a aquisição de munições de artilharia] e apoio militar”.

Neste diálogo com o chefe da diplomacia ucraniana, o

novo ministro dos Negócios Estrangeir­os disse ter dado “continuida­de” ao teor do telefonema entre o novo chefe do Governo, Luis Montenegro, e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

“Chamo a atenção para uma coisa que, obviamente, motivou o telefonema do Presidente Zelensky, que foi o Primeiro-ministro Luís Montenegro, no seu discurso de posse, ter dado um claro sinal de ser a favor do alargament­o da União”, salientou Rangel, convicto de que a posição do novo Governo relativame­nte à Ucrânia tem determinad­as nuances que c o nt r a s t a m c o m a s do Governo anterior.

O Governo, diz Rangel, quer clarificad­o de forma inquívoca a posição de Portugal sobre a guerra.

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