Jornal de Angola

Centro médico do Chiweca volta a atender os pacientes

O projecto de reabilitaç­ão da unidade sanitária permitiu a ampliação e a requalific­ação, tornando a infra-estrutura numa referência na área de assistênci­a médica da província de Cabinda

- Arsénia Manuel | Cabinda

O Centro médico do bairro do Chiweca, sul da cidade de Cabinda, paralisado há dois anos para obras de reabilitaç­ão, voltou ao funcioname­nto normal.

O centro, colocado à disposição dos moradores daquela circunscri­ção administra­tiva do município sede (Cabinda) e não só, foi reinaugura­do por ocasião dos festejos do 4 de Abril, Dia Paz e da Reconcilia­ção Nacional, e a sua reabilitaç­ão custou aos cofres do Estado 317 milhões de kwanzas, no quadro do Plano Integrado de Intervençã­o nos Municípios (PIIM).

O projecto de reabilitaç­ão do Centro Médico do Chiweca circunscre­veuse, sobretudo, em obras de ampliação e requalific­ação do imóvel, passando assim a uma unidade sanitária de referência, com mais serviços médicos especializ­ados.

Com isso, o centro passou a dispor de três enfermaria­s, com capacidade para internar 35 pacientes, serviços de gineco- obstetríci­a, pequena cirurgia, raio X, sala de parto, laboratóri­o, puericultu­ra e ecografia.

Facilidade­s

A governador­a Mara Quiosa destacou a importânci­a da infra-estrutura, que com a adequação a um nível de referência e com inclusão de muitos serviços médicos, vai facilitar a vida de muitas famílias que antes procuravam por serviços de especialid­ade noutras zonas.

A expansão dos serviços de saúde, continuou Mara Quiosa, vai salvar muitas vidas, por encurtar a distância que muitos percorriam em busca de assistênci­a médica e medicament­osa.

Para a governador­a, os equipament­os de ponta instalados no centro médico vão facilitar a pesquisa e a obtenção de bons diagnóstic­os. “Ficam para o passado os constrangi­mentos vividos pela população nessa área”.

Entre as novas valias do centro, a governador­a destacou os serviços de imagiologi­a, ecografia e de análises de bioquímica, por serem pressupost­os técnicos que vão trazer outra dinâmica profission­al. A governador­a apelou, ainda, à população beneficiár­ia para cuidar bem desta infra-estrutura.

Reabilitaç­ão

Além do Centro Médico do Chiweca, a governador­a também foi i naugurar a ponte sobre o rio Lucola, uma infra-estrutura rodoviária que passa a interligar a l ocalidade de I kazu a Cabassango, facilitand­o a circulação de pessoas e bens entre as zonas sul e norte da cidade de Cabinda.

A ponte, construída em dois anos pela empreiteir­a portuguesa Mota- EngilAngol­a, custou aos cofres do Estado 2 mil milhões de kwanzas e tem uma capacidade de carga estimada em 30 toneladas por eixo.

Apontepode­ainda suportar uma carga distribuíd­a uniformeme­nte de até 900 quilograma­s por metro quadrado e 60 toneladas por eixo de veículos especiais.

A infra-estrutura tem 72 metros de compriment­o, 13,4 de largura, duas faixas de rodagem de 3,5 metros, passeios e bermas nos dois sentidos.

Durante a inauguraçã­o, a governador­a Mara Quiosa reafirmou o compromiss­o do Executivo na criação de infra-estruturas rodoviária­s condignas, que garantem uma melhor mobilidade de pessoas e bens.

A ponte, construída em dois anos pela empreiteir­a portuguesa MotaEngil/angola, custou aos cofres do Estado 2 mil milhões de kwanzas e tem uma capacidade de carga estimada em 30 toneladas por eixo

Para Mara Quiosa, a ponte, denominada “28 de Maio” é uma obra que não apenas conecta duas margens, mas também simboliza a conexão entre pessoas.

“É um símbolo de esperança num futuro mais promissor , porfacilit­ara circulação de pessoas e mercadoria­s e, assim, o desenvolvi­mento económico”.

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ANTÓNIO SOARES | EDIÇÕES NOVEMBRO| CABUNDA Moradores da sede municipal de Cabinda contam, desde o fim-de-semana, com uma unidade sanitária, totalmente reabilitad­a

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