Premiados valorizam reconhecimento e reafirmam compromisso com as boas práticas
A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola - Sonangol E.P venceu, quinta-feira, em Luanda, a 10ª edição dos Prémios Sirius categoria “Empresa do Ano do Sector Não Financeiro”.
O presidente do Conselho de Administração, Sebastião Martins, que falava em entrevista à imprensa, sublinhou que o prémio reconhece o serviço que a instituição tem prestado, onde apesar das dificuldades macroeconómicas tem sido capaz de dar resposta aos desafios de servir a população.
Sebastião Martins disse que a Sonangol está empenhada no aumento da produção de petróleo e gás, isso por via do desenvolvimento de campos petrolíferos e a refinar petróleo internamente.
O PCA reforçou ainda que estão a ser construídas mais três refinarias para dar resposta aos inúmeros desafios e aumentar a capacidade de armazenamento a nível do país, para que o produto e a reserva estratégica possam ser garantidos com a armazenagem em território nacional.
Para esta categoria foram indicadas organizações pela capacidade de transformação e inovação evidenciada pelos vários investimentos nacionais em curso voltado para as pessoas e também aquelas com ramos industriais de forte potencial, firmando-se em várias províncias do país.
O Banco Africano de Investimentos (BAI) foi o grande vencedor na categoria de empresa
do sector financeiro, tendo concorrido com o Banco de Fomento Angola (BFA) e Standard Bank.
O presidente da Comissão Executiva do BAI, Luís Lélis disse estar satisfeito e que o prémio representa a valorização do esforço empreendido.
"Temos que prestar mais atenção àquilo que são as exigências dos nossos clientes e, certamente, nos próximos meses, os nossos clientes, vão ficar muito mais satisfeitos com tudo aquilo que temos a desenvolver e que estamos a implementar neste momento", salientou o gestor.
O responsável garantiu ainda melhorar os serviços do cartão "Visa BAI Kamba" (pré-pago) que conta com cerca de 192 mil clientes," vamos procurar fazer ajustamentos em função das divisas. É um momento difícil. Nós a cada oito anos passamos por essas crises, mas, somos resilientes e vamos ultrapassar", sublinhou.
Por sua vez, o Banco Nacional de Angola (BNA), com o programa "Lispa", foi o grande vencedor da categoria “Programa de Desenvolvimento Digital e Tecnológico”, que tem como objectivo avaliar a pertinência e carácter de inovação dos programas tecnológicos que mais contribuíram para a evolução e desenvolvimento da tecnologia.
O governador do BNA, Manuel António Tiago Dias, disse durante uma curta intervenção que o programa "Lispa" vem sendo desenvolvido desde 2019 pelo Banco Nacional de
Angola, olhando para as necessidades do sistema de pagamentos e a necessidade de prestação de melhores serviços à população bem como na maior inclusão financeira no país.
"A inovação e a tecnologia são, actualmente, pilares fundamentais na competitividade das empresas, permitindo o aparecimento de novos produtos e serviços. O desenvolvimento digital e tecnológico representa um dos pilares essenciais em que hoje assenta a própria excelência e liderança no futuro próximo”, considerou.
Conforme fez questão de reforçar o governador do banco
central, a tecnologia está a ser cada vez mais aplicada em diferentes sectores como a agricultura, a saúde, a educação, os serviços financeiros entre outros, ajudando a melhorar a produtividade, a eficiência e a qualidade dos serviços prestados.
Já o prémio “Gestor do Ano” ficou com o presidente Executivo do Grupo Carrinho e o de “Responsabilidade Social” também ficou com o grupo.
O júri explicou que como principais critérios de avaliação, o impacto nos colaboradores e nas comunidades, abrangência geográfica, províncias onde actuam, evolução e capacidade de projectos, sustentabilidade, credibilidade e valor acrescentado. Lembrar que o prémio “Gestor do Ano” é um reconhecimento atribuído pelo impacto do desempenho no mercado e pelo contributo na melhoria de tornar o mercado mais eficiente, transparente, social
mente responsável e útil à economia e a sociedade.
Para o presidente Executivo do grupo Carrinho, David Maciel, que arrematou o prémio “Responsabilidade Social” com o projecto "Merenda Escolar" reconheceu que o serviço de distribuição tem ajudado muitas crianças.
David Maciel mostrou-se orgulhoso pelo reconhecimento do trabalho que a instituição tem estado a realizar, tendo ressaltado que sempre esteve confiante no trabalho desempenhado pelo grupo.
Para este ano, a empresa prevê a contínua aposta na auto-suficiência do grupo em termos de milho, feijão e dar um passo considerável na produção da soja, do trigo, do arroz e do algodão. "Cada ano que passa, queremos garantir que vamos substituir a importação ao máximo possível, por produção nacional", considerou David Maciel.
“Temos que prestar mais atenção àquilo que são as exigências dos nossos clientes e, certamente, vão ficar muito satisfeitos com tudo aquilo que temos a desenvolver e que estamos a implementar neste momento”