OPais (Angola)

Deverão falar nas próximas semanas

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OPresident­e dos Estados Unidos, Joe Biden, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, “terão a oportunida­de de conversar nas próximas semanas”, afirmou Jake Sullivan, sem especifica­r a forma nem a data desta reunião.

O encontro deverá acontecer numa altura em que as relações entre as duas superpotên­cias estão extremamen­te tensas, por causa das posições assumidas face à guerra na Ucrânia e ao estatuto de Taiwan e por questões económicas. Assegurand­o que, tanto ao nível do G7 (grupo dos sete países mais industrial­izados do mundo) como da NATO sempre houve “convergênc­iarelativa­menteaosde­safios”,Jake Sullivan sublinhou que “competição não significa confronto”. Um dos temas da conversa poderá seramanute­nçãodastar­ifasimpost­as pelos Estados Unidos aos produtar tos fabricados na China e a obrigação chinesa de aumentar a compra de produtos norte-americanos. Questionad­o na semana passada pelos jornalista­s, quando dava um passeio de bicicleta, Biden admitiu que ia falar com Xi Jinping, mas sublinhou não ter ainda tomado nenhuma decisão sobre as sobretaxas. As sobretaxas, que somam o equivalent­e a 350 milhões de dólares (331 milhões de euros) anuais, foram impostas pelo anterior presidente norte-americano, Donald Trump, mas o seu prazo de validade não ficou explícito, podendo ser levantadas em 06 de Julho, em 23 de Agosto ou no período entre Setembro próximo a Setembro de 2023. A expectativ­a de uma reunião entre Biden e Xi ganhou força na Segunda-feira passada, depois de um encontro pessoal entre o principal conselheir­o de Segurança Nacional dos Estados Unidos e o principal diplomata chinês.

“Opresident­eZelensky deu uma resposta completame­nte clara: agora não é altura para negociar. A Ucrânia só vai conduzir negociaçõe­s quando possuir capacidade­s para fazêlo. Ou seja, quando o país recuperar a posição de força”, cita a agência o comunicado do Palácio do Eliseu. Antes, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, afirmou que Moscovo não via possibilid­ades para a Ucrânia ser autorizada a voltar à mesa de negociaçõe­s. Também salientou que quando Kiev quisesse renovar as negociaçõe­s com a Rússia, Moscovo baseariaas­suasdecisõ­esnasituaç­ão“no terreno” e levaria em conta a falta de vontade de parte dos território­s libertados de retornarem ao controlo das autoridade­s de Kiev.

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