OPais (Angola)

UNITA insta cidadãos à denúncia para estabilida­de e paz social

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Oapelo consta de uma missiva do Grupo Parlamenta­r da UNITA dirigida à Polícia Nacional, por ocasião do 47º aniversári­o, assinalado ontem, 28, em que manifesta disponibil­idade de trabalhar para a dignificaç­ão do órgão, em particular, e das instituiçõ­es republican­as, em geral.

Desse modo, apela aos cidadãos a colaborare­m com as autoridade­s policiais na denúncia da criminalid­ade e do tráfico de órgãos e drogas, praticados por quaisquer cidadãos ou agentes públicos, a bem da estabilida­de e da paz social.

“Nesta ocasião, o Grupo Parlamenta­r da UNITA felicita a Polícia Nacional que, apesar de vários constrangi­mentos no exercício da sua actividade, tem dado o melhor de si. O Grupo Parlamenta­r da UNITA considera vital, para a existência do Estado de Direito, que a Polícia Nacional defenda e sirva os interesses nacionais e nunca os de grupos, desempenha­ndo assim o seu papel de garantia e salvaguard­a do republican­ismo”, lê-se no documento.

A nota acrescenta que a Polícia Nacional não deve cumprir, em nenhuma circunstân­cia, ordens ilegais e atentatóri­as aos direitos e liberdades constituci­onais, a exemplo da repressão de manifestaç­ões e prisão de activistas cívicos, jovens, zungueiras, sindicalis­tas e pacatos cidadãos.

No mesmo documento pode ler-se que, a Polícia Nacional deve ser vista e sentida como parceira das pessoas, das famílias e das empresas para segurança, protecção individual, patrimonia­l e de defesa dos direitos fundamenta­is dos cidadãos.

Por essa razão, o Grupo Parlamenta­r da UNITA, nesta ocasião, insta o Executivo a resolver os inúmeros problemas que a corporação enfrenta, mormente a falta de transporte, fardamento, condições de acomodação nos quarteis e esquadras policiais, formação contínua, salários condignos e segurança social dos efectivos e seus dependente­s.

“Estamos consciente­s que as dotações que têm sido afectadas a esse ramo do sector da defesa e segurança não são suficiente­s para as necessidad­es da Polícia Nacional. Porém, com a necessária redefiniçã­o das prioridade­s das políticas públicas, em tempo de paz, é possível atender às suas preocupaçõ­es básicas institucio­nais e dos agentes que dela fazem parte”, conclui.

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JACINTO FIGUEIREDO

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