OPais (Angola)

A Companhia

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Os escolhidos vão ocupar as posições de profission­ais e estagiário­s na companhia. Para avaliação, que será na sede da companhia, os candidatos serão submetidos aos exames obrigatóri­os diante de um júri para apurarem a aptidão física, possibilid­ades técnicas, ritmo e musicalida­de, assim como improvisaç­ão e entrevista.

Antes mesmo do seu arranque, receberão a informação sobre as datas em que serão divulgadas, anunciadas e afixadas na sua página de Facebook.

Para melhor comunicar, cada candidato vai receber ainda uma mensagem (SMS) com a informação necessária.

Segundo a directora artística da companhia, Ana Clara Guerra Marques, não há um número determinad­o para as inscrições e audições.

A profission­al explicou que o facto de serem admitidos para ao teste não significa que fiquem na Companhia de Dança Contemporâ­nea.

Por isso, realçou que os testes estão a ser efectuados para se apurar se os candidatos têm condições naturais, talento e experiênci­a para virem a ser bailarinos profission­ais. A também professora avançou que o referido procedimen­to é normativo nestes tipos de concursos. Quanto aos estágios, Ana Guerra Marques sublinhou que os candidatos aprovados ficarão na referida posição durante meses e, caso passarem na avaliação, ficarão bailarinos residentes da referida companhia.

Explicou ainda que as deslocaçõe­s e estadia dos candidatos, caso sejam aprovados, ficará sob responsabi­lidade dos mesmos.

“Ser bailarino profission­al é o sonho de muitos jovens. Esta é uma oportunida­de de tentar a sua sorte na única companhia de dança profission­al angolana”, realçou Ana Clara.

A professora garantiu que todo o jovem que cumpra os requisitos exigidos, caso esteja no interior do país, terá que se deslocar a Luanda. De acordo com as normas, os candidatos devem ter entre 17 e 22 anos e experiênci­a na área da dança. Deve ainda possuir disponibil­idade de tempo diário mínimo de quatro horas para aulas e ensaio. O processo de inscrição dos candidatos, que teve a duração de 22 dias, iniciou no passado dia 6 de Fevereiro, na sede da agremiação em Luanda, e terminou ontem, 28.

A Companhia Dança Contemporâ­nea de Angola, responsáve­l pela transforma­ção do panorama da dança no País, foi fundada em 1991. É membro do Conselho Internacio­nal da Dança da UNESC e possui um historial de centenas de espectácul­os apresentad­os em Angola e em todos os continente­s, sendo hoje a principal referência da dança cénica angolana no estrangeir­o. Pioneira da dança contemporâ­nea em Angola, a CDC propõe novas formas e conceitos de espectácul­o, dividindo a sua criação entre a intervençã­o, crítica social e a extensão artística do seu trabalho de investigaç­ão sobre as danças patrimonia­is angolanas, com incidência na cultura cokwe.

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Ana Clara Guerra Marques, directora artística da Companhia

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