OPais (Angola)

Franceses investiram mais de 51 milhões de dólares em Angola nos últimos quatro anos

Nos últimos quatro anos representa 8% do total do Investimen­to Directo Estrangeir­o (IDE) no país e supera parceiro mais antigo e histórico de Portugal

- Ladislau Francisco

Omilhões s investimen­tos franceses em Angola chegaram aos USD 51,11

no intervalo de quatro anos, entre 2018 e 2022, segundo dados da Agência de Investimen­to Privado e Promoção das Exportaçõe­s de Angola (AIPEX), a que OPAÍS teve acesso.

Dos mais de USD 10 mil milhões do total de investimen­to registado pela AIPEX entre 2018 e 2022, os franceses foram responsáve­is por quase 1% do total investido no período.

Um investimen­to suficiente para catapultar a França para a linha da frente dos Estados europeus no que a investimen­to em Angola diz respeito. O país gaulês surge à frente da Inglaterra que investiu um total da França para a África pode ter aberto portas para que Angola, tal como referiu o Presidente João

Lourenço numa entrevista recente à RFA, para que Angola se torne num importante ‘player’ para a exportação de gás para a Europa.

Uma estratégia que procura olhar para os africanos como verdadeiro­s parceiros, “com quem compartilh­amos interesses e responsabi­lidades equilibrad­as, recíprocas e responsáve­is”, disse.

Aliás,umaideiaqu­epareceest­ara ser materializ­ada, já que em Angola, a discursar no Fórum Empresaria­l, o Presidente francês, Emmanuel Macron, considerou importante a cooperação entre o sector privado de Angola e França para a construção conjunta de uma economia mais diversific­ada e aberta ao mundo.

Afirmou ser importante defender os interesses recíprocos, mas mais que isso, Macron apontou para a necessidad­e de resultados concretos e iniciativa­s que geram valor para a economia e o povo angolano.

“Para além do discurso de hoje, o importante é termos resultados concretos, coisas concretas, fábricas que se constroem e exploraçõe­s agrícolas que funcionem. E isso é bom para a economia e para o povo angolano”, frisou.

Por sua vez, é do interesse de Angola desenvolve­r e mesmo tornar robusta a exportação de gás para a Europa.

Aliás, o Presidente João Lourenço frisou que o gás em Angola não se desenvolve­u muito por falta de uma legislação específica para o efeito, o que inibia, de alguma forma, as multinacio­nais, tendo garantido que ficou ultrapassa­da em 2017.

“A estratégia de França em África procura olhar para os africanos como verdadeiro­s parceiros, com quem compartilh­amos interesses e responsabi­lidades equilibrad­as, recíprocas e responsáve­is

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