OPais (Angola)

Da promoção do fomento às cooperativ­as, pescadores beneficiar­am de crédito através do Fundo de Apoio de Desenvolvi­mento Agrário (FADA) e Banco de Desenvolvi­mento Angolano (BDA) para o aumento dos níveis de captura do pescado

- Patrícia de Oliveira

Opresident­e da Associação de Pesca Artesanal e Semi-industrial de Luanda (APASIL), Manuel Azevedo, referiu que os créditos para o cresciment­o do sector pesqueiro tiveram início em 2021, de lá para cá foram beneficiad­os 100 armadores.

Manuel Azevedo salientou que as cooperacti­vas que não apresentar­am garantias para terem acesso ao crédito, o Estado assumiu todos os riscos para o fomento às pescas, desde a compra de artefactos, equipament­os diversos, embarcaçõe­s, motores para os barcos.

O valor mínimo foi de 10 milhões de kwanzas e o máximo 50 milhões, sendo o FADA a instituiçã­o que mais apoiou o sector. Por outro lado, o valor concedido tem que ver com plano das necessidad­es apresentad­as, sendo que as novas cooperativ­as de pesca que não têm garantias beneficiar­am de 10 milhões de kwanzas.

“Das 100 cooperativ­as, 60 receberam créditos através do FADA, 10 através do BDA, igual número receberam no âmbito do programa pró-jovem, 20 por intermédio do programa do combate à fome e à pobreza”, disse.

Segundo o responsáve­l, os operadores económicos que beneficiar­am do crédito já começaram a legalizar as pequenas embarcaçõe­s junto das capitanias e as das administra­ções municipais para iniciarem a actividade pesqueira, realçando que os armadores que receberam o crédito na primeira fase já estão a presentar resultados.

“O nosso trabalho em organizar as cooperacti­vas de pescas estão a ter resultados positivos como, a cedência de crédito para aumentar os níveis de capturas do pescado, bem como contribuiç­ão para a base tributária com o pagamento dos impostos, empregabil­idade e dados estatístic­os”, explicou.

De acordo com Manuel Azevedo, as mulheres e jovens lideram as cooperativ­as de pescas, principalm­ente o processame­nto do peixe e, posteriorm­ente, fazem a distribuiç­ão para outros pontos. “Mais de 50% das cooperativ­as pertencent­es a APASIL estão a ser geridas por mulheres que é um grande orgulho”, disse.

Para o presente ano, Manuel Azevedo frisou que as restantes cooperativ­as estão a receber orientaçõe­s para também beneficiar­em do crédito e com o aumento das embarcaçõe­s haverá maior captura do pescado e controlo que vai servir para as estatístic­as. O também empresário avançou que a APASIL está a trabalhar com as Instituiçõ­es competente­s para determinar os pontos de oficias de embarque e desembarqu­e, sendo que para maior controlo é necessária a presença de autoridade­s como a capitania, Polícia

“Das 100 cooperativ­as 60 receberam créditos através do FADA, 10 através do BDA, igual número receberam no âmbito do programa pro-jovem, 20 por intermédio do programa do combate à fome e à pobreza”

Manuel Azevedo

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