Foguetes de bolso
Audi A1 e Mini Cooper fazem disputa dos hatches esportivos com muita potência em embalagens compactas
Com cidades cada vez mais congestionadas, muita gente prefere andar com um carro pequeno. Eles são mais práticos para achar vagas de estacionamento e aproveitam qualquer brecha do trânsito para escapar com desenvoltura. Mas nem sempre é preciso abrir mão de conforto, itens de luxo e desempenho para ter um carro compacto.
Prova disso é o Audi A1, reestilizado em janeiro, e o Mini Cooper, que, em sua terceira geração, ganhou uma polêmica e prática carroceria de quatro portas.
Os dois têm versões com exatamente a mesma potência: 192 cv. A Audi extrai esse número de um motor 1.8 turbo acoplado a uma rápida caixa automatizada de dupla embreagem e sete marchas.
A receita da Mini também inclui turbo, mas em um 2.0 com transmissão automática de seis velocidades, mais tradicional e um pouco mais lenta nas trocas de marcha.
Mas a pequenez aqui é estilo e deixa a direção mais divertida. Uma brincadeira que exige carteira gorda.
O A1 sai por R$ 118.010 na versão Ambition, com rodas 17”, faróis bi-xenônio, seis airbags e ar automático.
O Mini Cooper S é bem mais caro, R$ 133.595, e traz pouca coisa a mais, como arcondicionado de duas zonas e piloto automático.
No visual, a cara Audi é bela, mas sóbria. O Mini segue retrô. Divertido de dirigir e econômico quando necessário Falta um visual mais ousado para deixar o hatch mais esportivo