Governo faz acordo para retomar reforma política
Com o apoio de Michel Temer, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), pretende criar uma comissão para discutir uma reforma política na volta do recesso parlamentar.
A iniciativa foi definida entre os dois peemedebistas e discutida ontem no Palácio do Planalto entre o presidente interino e o presidente do PSDB, Aécio Neves.
A ideia é que a comissão especial se debruce sobre dois pontos, sobre os quais haveria consenso entre os líderes da base aliada: fim das coligações proporcionais e cláusula de barreira.
O Palácio do Planalto também está disposto a discutir a criação do voto distrital, mas reconhece que o tema ainda enfrenta resistências no Congresso Nacional.
Segundo o tucano, a intenção é que a reforma política seja aprovada até o final do ano. Ele ressaltou que uma nova reunião deve ser promovida na próxima semana para definir detalhes.
Em julho, o tucano protocolou com o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) uma proposta que propõe o fim das coligações proporcionais e a criação da cláusula de barreira para partidos.
Pela iniciativa, para ter funcionamento parlamentar, um partido precisaria obter votação mínima de pelo menos 2% em 2018 e de 3% a partir de 2022.
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