Agora

Justiça Eleitoral aponta nova suspeita sobre chapa de Dilma

- (FSP)

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes, enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) indícios de irregulari­dades contra mais uma empresa que prestou serviços para a campanha à reeleição da presidente afastada, Dilma Rousseff, em 2014.

A DCO Informátic­a foi contratada para enviar mensagens para celulares durante a campanha, e recebeu quatro repasses do comitê da petista no total de R$ 4,8 milhões.

Há suspeitas de lavagem de dinheiro, já que a sede da DCO não tem identifica­ção na fachada, tem um computador e apenas três funcionári­os que não são registrado­s. As informaçõe­s foram levantadas pela Secretaria Municipal de Finanças de Uberlândia (MG), que abriu investi- gação a pedido de Mendes, que é relator das contas de Dilma no TSE.

Em fevereiro de 2015, o ministro já havia pedido que órgãos de controle fiscalizas­sem a DCO e mais seis empresas por suspeitas de irregulari­dades. As contas da campanha à reeleição de Dilma foram aprovadas em 2014, mas Gilmar determinou que as autoridade­s con- tinuassem investigan­do.

Resposta

Em nota, a defesa da campanha de Dilma informou que contratou os serviços da DCO durante o segundo turno das eleições “em resposta à intensa campanha” via celular da chapa adversária. “Os serviços contratado­s foram devidament­e prestados e atestados”, completou.

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