1, 2, 3, 4, 5 mil, eu quero que a tocha... Haja emoção!
Alegria, era o que faltava em mim, uma esperança vaga, eu já encontrei, pelos carinhos que me faz, me deixa em paz, não te quero ver, para nunca mais... Alô, povão, agora é fé! Alexandre Pato disse “estou muito feliz” na apresentação do Villarreal (imagine a minha, ops, a felicidade de 30 milhões de maloqueiros), mas, saravá, são Jorge, mudemos de assunto e falemos de outro assunto que empolga as massas, a contagem regressiva para o início da Olimpíada.
A oito dias para a abertura (registre-se que tem jogo de futebol antes da abertura) da Rio-2016, tem gente que acompanha os puxadinhos de última hora nas obras da Vila Olímpica, outros ficam de butuca nos atletas que abriram mão de competir, há quem prefira focar o problema do doping envolvendo a Rússia, muita gente não está nem aí com a praia... Já eu fico só ligado no noticiário envolvendo a tocha... E onça morta para lá, empresária caindo de cara para cá, marmanjo que não tocou a campainha e saiu correndo na infância correndo com copinho d’água tentando apagar a tocha, mulher de ex-atleta brava porque teve que pagar para o maridão participar do revezamento da tocha...
Vejo gente emocionada, cobertura em TV aberta, fechada, rádio, jornal e internet e fico, curtindo o CD (moderninho que sou, aposentei o k-7) do Raul Seixas, perguntando-me: “Mas que sujeito chato sou eu que não acha nada engraçado, macaco, praia, carro, jornal, tobogã? Eu acho tudo isso um saco”...
Como pega mal ir contra a maré, vou ficar na minha e não vou dizer, de jeito nenhum, que estou mais ansioso com o sorteio do mata-mata da Copa do Brasil. Mas quero curtir a Olimpíada. Por menos de 10 segundos, vai, Bolt!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!