Dinheiro ajuda muito, mas não compra competência!
Dinheiro na mão é vendaval, é vendaval, na vida de um sonhador, de um sonhador, quanta gente aí se engana e cai da cama com toda a ilusão que sonhou... Alô, povão, agora é fé! Com muito menos dinheiro investido e uma folha salarial bem inferior às de Palmeiras, Atlético-MG, São Paulo, Corinthians e Grêmio, o Atlético Nacional-COL bateu o Independiente Del ValleEQU e conquistou a América... Isso não significa, em absoluto, que dinheiro não significa nada no futebol... Apenas, óbvio ululante, que não aceita desaforo. Não falemos de Pato e Leandro Damião, que são aberrações fora da curva até para o nosso padrão de péssimos negócios, mas da média do que nossos clubes pagam e o custo-benefício...
Borja (que estreou nas semifinais da Libertadores e eliminou o São Paulo marcando os quatro gols do Nacional na fase e foi o autor do gol do título) custa menos que André, Lucas Barrios, Kieza... E não se trata de um caso isolado. É o terceiro ano consecutivo que o futebol brasileiro, disparado o mais rico do continente, fica alijado das finais da Libertadores! Há muitas razões para isso. Não ignorando os fatores imprevisibilidade e arbitragem, presentes no futebol, a questão é de competência, mesmo. O Nacional de Medellín tem uma escola, um jeito de jogar que respeita a tradição do clube e do futebol colombiano. Acredita numa fórmula e a repete. Já aqui... Citemos, por exemplo, o Cruzeiro, bicampeão brasileiro no biênio 2013/2014... O time vai de Mano Menezes a Deivid, a Paulo Bento, a Mano Menezes... A Raposa está longe de ser o único grande que não sabe o que quer ser quando crescer. Qual a continuidade de Argel e Falcão, Osorio e Bauza, Aguirre e Marcelo Oliveira? Acorda, Brasil! Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!