De Jesus
falso camisa 9 da equipe.
Escalado para conceder entrevista ontem, na Academia de Futebol, Erik, no entanto, preferiu fazer mistério sobre ser titular contra o Flu e valorizou todo o elenco.
“Nosso grupo é fechado. Eu, o Guedes e o Jesus estávamos fazendo trabalho de força e um dando apoio ao outro. Os jovens não pensam só no individual, mas também no coletivo”, disse.
“Eu gosto de não mostrar as armas para o adversário. Joguei com Jesus, com Guedes. Nossa equipe tem muita versatilidade. Temos características parecidas”, seguiu.
A questão, no entanto, é que Róger Guedes, seu principal concorrente à vaga, vem em queda de produção.
Embora tenha o mesmo número de gols de Erik na competição nacional (três), o camisa 23 não consegue marcar há dez partidas.
Para piorar, passou alguns jogos sentado no banco de reservas sem nem sequer ser aproveitado pelo treinador.
Certo é que, seja lá quem iniciar, o Verdão espera buscar pontos longe de sua casa, depois de ficar apenas no empate contra a Ponte Preta.
“Não podemos perder pontos. Acabamos oscilando. É manter a atenção para, nos próximos jogos, não perder pontos bobos”, afirmou Erik.
O pega contra o Flu será em campo neutro e, nas arquibancadas, a tendência é que os palmeirenses sejam maioria. “Ajuda bastante ter nossa torcida, que se torna um jogador a mais. Nossa torcida deve ser maior. Contra o Flamengo, foi meio a meio”, analisou o camisa 14.
“Fico feliz de jogar fora de casa e ter apoio da torcida, como foi contra o Atlético-PR também”, finalizou. Erik disputa posição entre os 11 da equipe palmeirense e está com moral após ter feito três gols fora de casa e ajudado a decidir dois confrontos a favor do Palmeiras