Candidatos explicam queda em pesquisas
A dois dias da eleição para a Prefeitura de São Paulo, os candidatos que disputam uma vaga para o segunto turno tentaram dar explicações sobre seu desempenho.
Celso Russomanno (PRB) admitiu, ontem, desgaste à sua imagem, mas disse que os rivais não conseguiram “desconstruí-la” como em 2012. Na eleição passada, ele começou em primeiro lugar nas pesquisas, mas nem o chegou ao segundo turno.
“O povo está vacinado, sabe quem eu sou”, disse Russomanno, em São Mateus (zona leste),
Marta Suplicy (PMDB) também atribuiu sua queda nas pesquisas a ataques. “Caí porque o PT fez campanha contra mim, falando que sou contra o trabalhador, e isso não procede”, afirmou.
Na última pesquisa Datafolha, Marta registrou queda de cinco pontos, ficando com 15%, em terceiro lugar, atrás de João Doria (PSDB), com 30%, e de Russomanno (22%). O prefeito Fernando Haddad (PT), que tenta a reeleição, teve 11%.
Em ato na região central com o ex-presidente Lula, o prefeito respondeu a uma das principais críticas à sua gestão, a de ter ido pouco à periferia. Uma mulher perguntou a ele por que não apareceu na Cohab [Cidade] Tiradentes. “Eu fui, entreguei luz de LED [novo sistema de iluminação] lá”, respondeu.
O tucano João Doria encurtou sua visita a um mercado em Guaianases, no extremo leste da cidade, uma das únicas regiões onde não lidera a disputa, segundo o Datafolha. Quinta colocada, Luiza Erundina (PSOL) caminhou no centro, dançou funk, lutou capoeira e disse estar “tão animada quanto no primeiro dia”.