Misses ficam mais magras por influência da moda
Há uma mudança no padrão de beleza das mulheres que passam hoje pelos concursos de miss. As modelos estão mais longilíneas, diferentemente das misses cheias de curvas que marcaram a história da disputa. A primeira delas, Martha Rocha, eleita em 1954, é um exemplo. “O concurso precisava ser renovado, estava desgastado e se aproximou do mundo da moda. Mas sem a magreza exagerada da passarela. As misses são magras saudáveis”, diz Karina Ades, diretora do Miss Brasil.
Além da beleza, há outros requisitos a prestar atenção. “Hoje, valorizamos muito a personalidade. Antes, as candidatas eram passivas, mulheres que viviam a serviço da beleza. A gente entende que a mulher contemporânea tem opinião”, lembra Karina, que não deixa de valorizar as medidas. “De qualquer forma, os padrões de altura e peso são exigidos pelo Miss Mundo, então, precisamos eleger uma candidata que esteja dentro desses padrões”, afirma, referindo-se à disputa entre as mais belas de cada país, que ocorre na sequência.
Para ressaltar a história do concurso, a coroa deste ano será uma homenagem a Martha Rocha. Criada pela designer Renata Bessa, miss Brasil em 1995, a coroa terá uma pedra azul —batizada de Martha Rocha.