Rua recapeada fica sem de pedestres
Moradores correm perigo ao atravessar estrada do Alvarenga, avenida com tráfego intenso na zona sul
A prefeitura recapeou parte da estrada do Alvarenga há cerca de um mês e, até agora, não foi pintada a faixa de pedestres na altura da praça do Acuri, nas proximidades do número 1.600, na Pedreira (zona sul).
Nesse local, há semáforo de pedestres, mas a faixa não foi pintada. A estrada do Alvarenga é uma importante via de acesso entre a zona sul da capital e a cidade vizinha de Diadema (ABC), com movimento intenso de veículos durante todo o dia.
“Não tem faixa justamente onde fica o semáforo. Disseram que iriam colocar na semana passada, mas não foi feito nada”, diz o oficial administrativo João Carneiro da Silva, 50 anos. “O certo seria colocar logo depois do recapeamento, porque atrapalha bastante quem quer atravessar a rua e fica inseguro.”
Segundo moradores e comerciantes, há uma feira às quintas e domingos na praça, com um movimento muito grande de pedestres no local. “Tem que rever o que está acontecendo ali, porque as pessoas correm um risco muito grande de serem atropeladas”, diz o comerciante Claudionor Ferreira, 45 anos, que tem uma pequena barraquinha de salgados nas proximidades da praça.
Além das duas feiras se- manais, o trecho é repleto de pequenas lojas, bares e lanchonetes, com um movimento muito grande de pedestres durante o dia.
Para Ferreira, motoristas também se confundem. “O motorista não para, porque vê a faixa de pedestres só lá na frente, em outro ponto. É muito difícil para fazer a travessia, principalmente no horário da volta para casa”, diz.