Políticos negam irregularidade
Em nota, o senador Fernando Collor negou relação com os acontecimentos e “que tenha se beneficiado de qualquer ação da Polícia Legislativa do Senado Federal que seja estranha às suas funções institucionais”.
O advogado do senador Edison Lobão e do ex-presidente José Sarney, Antonio Carlos de Almeida Castro, Kakay, negou que eles tenham cometido irregularidade.
Segundo ele, Sarney não usa os serviços do Senado desde que deixou a Casa e Lobão pediu varredura após os grampos do ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado.
“O senador Lobão desde 2007, esporadicamente faz na tentativa de encontrar grampos ilegais. O mais importante é que não foi encontrado. Se não foi encontrado, não tem como se falar em obstrução”, disse Kakay.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) admitiu que solicitou uma varredura, mas negou que intenção de obstruir as investigações.
“Logo após a operação de busca e apreensão realizada em minha casa em Brasília e em Curitiba, com a prisão de meu marido Paulo Bernardo, solicitei ao Senado que a Polícia Legislativa, dentro de suas atribuições legais, fizesse uma verificação e uma varredura eletrônica nas residências. Fiz o pedido formalmente”, disse.