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Nova temporada da série “A Bíblia” chama a atenção do público e aumenta a audiência do horário na Record

- (Leandro Vieira)

Nesta terça-feira, a série norte-americana “A Bíblia -Nova Temporada” chega ao seu quarto episódio como mais uma aposta acertada da Record em produções religiosas. O programa agradou aos telespecta­dores e tem ficado na média dos 8 pontos no Ibope (cada ponto equivale a 69 mil domicílios), aumentando a audiência do horário. Até sua estreia, o reality “Batalha dos Cozinheiro­s” obtinha no máximo média de 4,5 pontos. Com isso, a Record se aproxima da briga pelo segundo lugar na faixa das 23h com o “Programa do Ratinho” (SBT), que chega a dar 10 pontos.

Em casa, o público não dá sinais de ter enjoado da temática de “A Bíblia”. “Ela mostra a história de Jesus de forma bonita, sem apelações e do jeito que está na Bíblia. Os atores não são conhecidos do grande público, mas desempenha­m bem os seus papéis”, avalia a dona de casa Catia Silva, 49 anos, que já havia assistido à primeira temporada, exibida pela Record em 2013, com elenco diferente.

Para o pesquisado­r e especialis­ta em televisão Julio Cesar Fernandes, a Record acerta em dar sequência às produções de teledramat­urgia com temas bíblicos. “A grande sacada da série é que ela conta a história da Bíblia, que já passa mensagens de fé e otimismo, com qualidade e capricho na produção”, avalia. Ele afirma que o espectador se acostumou com as produções de qualidade da própria Record. “Mesmo sendo feita nos Estados Unidos e sem atores famosos, a série mantém o cuidado com a produção, o que faz com que o público a acompanhe.”

“A Bíblia -Nova Temporada” começa com a crucificaç­ão de Jesus, vivido pelo a r g e nt i no Juan Pablo Di Pace, e conta o que acontece com os responsáve­is, como Pôncio Pilatos (Vincent Regan), o governador que poderia ter salvado Jesus, e Pedro (Adam Levy), que negou conhecer Jesus quando ele era penalizado.

Os primeiros episódios chamaram a atenção da dona de casa Maria José Nunes, 63 anos. “Mesmo sendo um pouco tarde, vale a pena ver. A cena de Jesus sendo levado à cruz foi linda. No filme ‘A Paixão de Cristo’, por exemplo, é tudo muito forte, carregado na violência. A série mostra, sim, o que Jesus sofreu, mas sem ser algo sensaciona­lista.”

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