Prefeitura de Ribeirão Preto apura morte de 35 macacos pelo vírus
Ribeirão Preto Mortes de 35 macacos com suspeita de febre amarela estão sob investigação pela Prefeitura de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo). A cidade já confirmou cinco óbitos de primatas em decorrência da doença, inclusive de espécies ameaçadas de extinção.
De acordo com a prefeitura, o Instituto Adolfo Lutz enviou resultados de exames que atestaram a morte pela doença de dois macacos bugios, mãe e filho, no final do mês passado. Os cadáveres foram encontrados na zona rural da cidade.
Antes, outros três macacos já tinham morrido de febre amarela, todos achados na área urbana —dois na região central e o terceiro na Via Norte, uma das avenidas mais movimentadas de Ribeirão Preto.
Com isso, ainda segundo a administração municipal, dos seis diagnósticos feitos até agora, apenas um não confirmou morte dos primatas pela doença.
Além dos ameaçados bugios, o município registrou mortes de saguis. Pelo país, também já foram encontrados macacos mortos das espécies sauás, macacos-prego e muriquis.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, foram registradas desde dezembro do ano passado 883 epizootias (mortes de um macaco ou um grupo deles) por febre amarela. Há ainda 212 sob investigação.