Vítima foi ameaçada e sequestrada
Bruno conheceu Eliza Samudio durante um churrasco no Rio de Janeiro em maio de 2009. Meses depois, ela ficou grávida de Bruno Samudio. Segundo a Promotoria, o goleiro propôs um acordo financeiro para que Eliza abortasse.
Com a recusa, o jogador passou a arcar com algumas despesas de Eliza e, em julho de 2009, ele a ameaçou de morte durante um encontro em um hotel no Rio. Um mês depois, eles se encontraram e Bruno a agrediu fisicamente, puxando-a pelos cabelos.
Em outubro de 2009, Bruno se encontrou com Eliza e a agrediu com dois tapas no rosto dentro carro. Além de Bruno, Macarrão e um outro homem não identificado entraram no veículo. Segundo a Promotoria, Bruno estava armado e a manteve prisioneira durante algumas horas. Ao deixá-la em casa, a obrigou a ingerir comprimidos e um líquido desconhecido.
Eliza ficou cerca de 12 horas dopada e, quando acordou, registrou o caso na delegacia. Após o episódio, ela mudou-se para a casa de uma amiga em São Paulo. Em fevereiro de 2010, deu à luz e voltou a entrar em contato com o goleiro para que ele reconhecesse a paternidade do garoto e pagasse pensão. Na época, Bruno era jogador do Flamengo.
Em maio de 2010, Eliza foi convidada por Bruno para ir até o Rio para que eles conversassem sobre a realização do teste de DNA e pagamento de pensão alimentícia.
Eliza e o filho foram para o Rio e, em junho de 2010, acabaram sequestrados por Macarrão e pelo adolescente Jorge Luiz Lisboa Rosa. Segundo investigações, o crime foi mando do goleiro Bruno. Macarrão e Rosa foram os buscar Eliza no hotel e levála ao encontro de Bruno.
Durante o trajeto, Rosa deixou o porta-malas e apontou uma arma para Eliza. Ao chegar a casa de Bruno, sua amante Fernanda Gomes de Castro auxiliou Macarrão e Rosa a manter as vítimas no cativeiro. Dayane também ajudou a vigiar Eliza até a sua morte no dia 10 de junho de 2010. O corpo dela nunca foi encontrado.