Agora

Outro Peixoto, outro Baptista

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Após alguns minutos de confusão e protestos, Thiago Duarte Peixoto finalmente percebe que expulsou um jogador que não estava no lance. Gabriel fica em campo, e o primeiro tempo termina com 11 de cada lado.

No intervalo, Eduardo Baptista orienta os seus atletas. “Quando eles tiverem a bola, tomem a frente do Kazim. Eles só têm a jogada com o pivô. Com a bola no nosso pé, é tocar e ir para cima. Deixem a briga com eles. Na bola, somos melhores.”

De fato, na volta para a etapa final, o Corinthian­s insiste em um jogo brigado, apostando na imposição física de Kazim e em chegadas mais duras. Dudu se irrita, mas o Palmeiras mantém a calma e começa a envolver o rival.

Deixando de lado a tola insistênci­a nos cruzamento­s, a equipe alviverde cria duas boas chances antes de fazer melhor uso da terceira. Keno aprovei- ta passe açucarado de Guerra e aponta veementeme­nte na direção do companheir­o, dando-lhe o devido crédito.

O Corinthian­s, já sem o fôlego do início, sucumbe. Gabriel, pilhado contra o ex-time, dá pontapé em Dudu e nem espera que lhe mostrem o cartão para ir ao vestiário.

A justa vitória do Palmeiras é sacramenta­da por Mina, que ainda olha para o bandeira e se certifica de que estava em posição legal ao balançar a rede. O colombiano, então, começa sua provocativ­a dancinha, levando ao desespero os alvinegros no estádio de Itaquera.

★Poderia ter sido assim o Dérbi da última quarta. Mas o juiz não teve bom senso. E Eduardo Baptista se preocupou mais em evitar expulsões de seu time do que em fazê-lo criar. Também sobrou alma ao Corinthian­s, que fez o rival dançar.

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