Verdão goleia Ferroviária e volta aos trilhos
Verde, verde que te quero verde, minha alma fez raiz na Barra Funda, berço do meu Carnaval... Alô, povão, agora é fé! O Palmeiras mostrou evolução, desfilou no Allianz e passou o trem na Ferroviária: 4 a 1. A atuação, a melhor do ano, foi tão animadora quanto o placar.
Pressionado pela derrota para o Corinthians, Eduardo Baptista mandou o Palmeiras para o ataque desde o início. A estratégia não demorou para surtir efeito: após centro de Willian Bigode, Keno foi à rede. O atacante, que na quarta-feira não enxergou que não foi o Gabriel que lhe fez a falta, cabeceou de olhos abertos, como manda o figurino.
A verdade é que só deu Palmeiras, que só não foi com uma vantagem muito maior para o intervalo porque Willian Bigode perdeu duas ótimas chances. A primeira, registre-se, de forma inacreditável!
Sem Moisés nem Tchê Tchê, Eduardo Baptista acertou na opção de colocar Zé Roberto como segundo homem de meio-campo, dando qualidade de passe na saída de jogo. Thiago Santos, que ocupou a vaga do vetado Felipe Melo, também fez grande partida defensiva.
A Ferroviária não fez sequer coceguinha!
No segundo tempo, no entanto, o Palmeiras pisou no freio, parou de forçar o ataque, e a Ferroviária, perden- do, tentou a sorte, dando algum trabalho a Fernando Prass. No melhor momento do time de Araraquara, Michel Bastos, com a ajuda do goleiro Matheus, fez 2 a 0.
O jogo parecia decidido, Borja entrou para estrear. E, em pênalti cometido por Mi- chel Bastos, e batido duas vezes por Alan Mineiro (fronhice do bandeira, que exagerou em mandar voltar), a Ferroviária diminuiu e deu emoção ao jogo. Mas se empolgou, foi com tudo para o ataque e deu todo o espaço do mundo para Borja, em Domingo, 26 de fevereiro de 2017 ótima trama com Dudu, ampliar. Roger Guedes transformou a vitória em goleada, 4 a 1, para delírio da torcida que canta, vibra e corneta.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!