No tom de Elba
Em homenagem à cantora paraibana Elba Ramalho, escola levou o Nordeste para a avenida
A cantora paraibana Elba Ramalho animou o público durante a apresentação da Tom Maior, escola que abriu a primeira noite dos desfiles do Grupo Especial.
Homenageada, Elba foi coroada rainha, a Flor do Nordeste. Quando ela passava, erguida por componentes da escola em uma espécie de palco móvel, a plateia gritava e aplaudia de pé. “O samba é muito lindo, estou muito emocionada com essa homenagem”, disse Elba.
O Nordeste invadiu a avenida e não faltaram referências à região onde a cantora nasceu. O abre-alas trouxe uma ave representando “Asa Branca”, música do rei do baião, Luiz Gonzaga, padrinho artístico de Elba.
A bateria, que inovou e veio à frente do abre-alas, trouxe ritmistas vestidos de dançarinos de frevo.
“Foi uma estratégia para ajudar na harmonia da escola. Com a bateria naquela posição, foi possível amarrar o desfile e os ritmos do Nordeste”, contou o diretor de harmonia, Gabirú.
A escola teve problemas com o carro “Ave Maria Sertaneja”, que demorou a entrar na avenida e prejudicou um pouco a evolução.
Mas isso não tirou o ânimo do carnavalesco Cláudio Cavalcante, o Cebola. Ele comemorou a passagem dos integrantes, que terminou um minuto antes dos 65 minutos. “Foi um sucesso. Esse problema, que não afetou a escola, foi apenas um erro de manobra”, disse.