Desfile teve alas com outros povos, como judeus, cristãos e muçulmanos
Dentre tantas fantasias e alegorias com motivos africanos, chamou a atenção uma ala com pessoas trajadas de judeus, incluindo estrelas de Davi nas costas.
O folião desavisado perguntaria: “Israel, a terra prometida, não fica no Oriente Médio, Ásia?”. A justificativa é a de que somos todos ir- mãos, independentemente da religião de cada um.
Cristãos e muçulmanos também estiveram representados “nessa kizomba de um povo feliz”, como canta a letra do samba.
À frente dos ritmistas, a modelo Sabrina Boing Boing desfilou como diva de bateria. Com dois litros de silico- ne em cada seio, ela disse que trouxe para a avenida um corpo de mulher comum.
“A brasileira tem o quadril grande, é carnuda. O carnaval pede isso. A gente vive sob esses conceitos de magreza, mas a mulher tem que ser do jeito que ela é, com o corpo que balança quando samba”, desabafou.