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Para tentar chegar à elite do Carnaval, escolas apostam em releituras de enredos que fizeram sucesso
As escolas do Grupo de Acesso, que desfilam hoje no Anhembi, investiram em releituras de enredos para garantir o tão sonhado retorno à elite do Carnaval. Das nove agremiações, três vão apostar em sambas que fizeram sucesso no passado.
A Leandro de Itaquera foi buscar inspiração no desfile de 1989, quando o palco ainda era a avenida Tiradentes (zona norte), para apresentar o enredo “Babalotim. A história dos Afoxés”.
Tanto a Camisa Verde e Branco quanto a Imperador do Ipiranga seguiram o mesmo caminho. A escola do Bom Retiro vai reeditar seu samba de 2003 sobre a Revolta da Chibata. Já a agremiação da zona sul vai cantar o samba de 2004, “Ipiranga, berço esplêndido de um povo heroico”.
A X-9 Paulistana, que caiu para o Acesso em 2016, vai falar do pintor e escultor italiano Inos Corradin. A Terceiro Milênio cantará os enigmáticos símbolos que marcam a humanidade, e a Independente Tricolor fará uma sátira à mentira.
O sertão brasileiro será cantado pela Colorado do Brás. A Pérola Negra fechará a noite exaltando o trabalho braçal no enredo “Pérola Negra levanta as mangas e põe a mão na massa”.