Gol do Timão “vale mais” que o triplo de um do Tricolor
Batuque na cozinha, sinhá não quer, por causa do batuque, eu queimei meu pé... Alô, povão, agora é fé! Melhor ataque do Campeonato Paulista com 17 gols marcados, o São Paulo tem apenas a quarta melhor campanha no geral, com 11 pontos, quatro a menos do que o líder Corinthians. Isso porque nas partidas contra Audax, Mirassol e Novorizontino, em que marcou dois gols em cada, a equipe do Morumbi fez apenas dois pontos: o Tricolor tomou 4 a 2 do time de Osasco e ficou no 2 a 2 com os dois últimos adversários. E, nas duas ocasiões, vencia o confronto por 2 a 0!
A média de gols sofridos, superior a dois gols por jogo (foram 13 gols em seis jogos: 2,16 por partida), é preocupante para quem quer acabar com a fila de 12 anos sem levantar o caneco estadual. Não há produção ofensiva que compense tantas falhas e desequilíbrio defensivo.
O Corinthians, por exemplo, fez dez gols a menos. Bastou marcar sete vezes para fazer 15 pontos. Ou seja, cada gol do Timão representa 2,14 pontos. Já o Tricolor, com 17 gols e 11 pontos, tem a média de 0,64 gol por ponto.
Se o novato Rogério Ceni tem seus méritos pela produção ofensiva, é óbvio que também assina parcela da culpa pelo horroroso comportamento da defesa.
Mas seria injusto colocar toda a culpa na falta de equilíbrio do sistema tático do maior ídolo da história do clube. Muitos dos 13 gols levados pela segunda pior defesa do Paulistão (só o Linense, com 15, foi mais vazado que o Tricolor!) foram resultados de falhas técnicas individuais dos jogadores. Por melhor que seja a ideia de um técnico, e Ceni tem mostrado algumas coisas interessantes, é preciso ter jogador qualificado para desempenhar as funções. Falta isso.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!