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Polêmicas ajudam na permanênci­a

- (LVo)

De acordo com o mestre em comunicaçã­o e pesquisado­r de TV Julio Cesar Fernandes, as polêmicas em torno da gaúcha Emilly no “Big Brother Brasil” (Globo) a ajudam a permanecer no reality. “Sem dúvida alguma. Ela é muito comentada e, por tudo o que faz, caiu nas graças de uma parcela do público, principalm­ente o da internet, que é uma gente ativa e que vota. A história dela ajuda também. Viu a irmã [Mayla] ser eliminada, o fato de ter perdido a mãe, sempre usa bons argumentos nas discussões. Tudo ajuda”, analisa.

Outro motivo que pode fazer com que ela ganhe força é ter se unido a Marcos. “Formar um casal é um trunfo. Marcos sempre foi visto como jogador forte. Ela o esnobou no começo, depois se rendeu. É quase uma novela, o que chama a atenção”, conta. “Vejo essa edição como morna ainda, não tem pontos de virada. En- tão, a Emilly acaba movimentan­do o jogo. Qualquer reality precisa disso para contar com novas histórias”, diz ele.

O médico e ex-participan­te Wesley Schunk, do “BBB 11”, que foi segundo lugar naquele ano (ele perdeu para Maria), também era um destruidor de paredões, assim como Emilly, que já passou ilesa por três.

Ele explica o quão difícil é ter a cabeça leve no jogo. “Lá dentro é complicado manter o equilíbrio emocional devido aos conflitos que o programa proporcion­a. Uma vez confinado com gente de diferentes estilos e personalid­ades, isso mexe com a gente”, aponta. Mesmo sem acompanhar a fundo a atração, ele revela para quem vai a sua torcida. “Vejo um pouco, pelas redes sociais. O Marcos é médico também, tem se portado bem, mesmo com um relacionam­ento lá dentro. Espero que ele possa ser o vencedor.”

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