Parques duros de roer
Levar os cachorros de estimação para passear é, muitas vezes, uma tarefa dura de roer para os paulistanos.
O visitou sete áreas para cães na capital —os chamados cachorródromos— e encontrou falhas em todos.
O espaço no parque da Mooca (zona leste) é o que apresenta mais problemas. A cerca foi quebrada, não há água e o banheiro está em situação precária.
Os donos dos animais contam outro absurdo: dizem que são obrigados a limpar e a fazer pequenos reparos no local, já que a administração do parque não mantém as coisas em ordem.
Em outros espaços a situação é um pouco melhor, mas ainda está longe do ideal.
No Ceret (Centro Esportivo e Recreativo do Trabalhador), em Tatuapé (zona leste), o gramado está bastante desgastado, com grandes buracos que acumulam lama.
Já no parque da Juventude, não há portões duplos (em que um só é aberto quando o outro está fechado) para evitar as fugas de cães.
Procurada pelo a Prefeitura de São Paulo informou que há limpeza e ma- nutenção regulares no parque da Mooca.
Sobre o Ceret, diz que haverá manutenção do gramado na próxima semana.
Por sua vez, o governo estadual argumenta que estuda fazer fazer uma parceria para melhorar a administração do parque da Juventude.
Áreas de lazer bem cuidadas são fundamentais para fortalecer o vínculo dos moradores com a cidade.
Os animais de estimação são parte desse relacionamento. Também merecem parques e serviços nas condições adequadas.