Prevenir evita falhas, diz especialista
O professor engenharia elétrica Edval Delbone, do Instituto Mauá de Tecnologia, afirma que o aumento de chamados para reparos costuma acontecer quando se deixa de fazer a manutenção preventiva, de acordo com os prazos estipulados pelos fa- bricantes do equipamento.
Segundo o especialista, isso também costuma ser um indicativo de dificuldades financeiras enfrentadas por uma empresa.
“Muitas vezes, isso acontece por falta de verba ou de pessoal, porque as empresas têm reduzido o número de funcionários. Isso leva a ‘estressar’ mais o equipamento. Não são feitas as paradas obrigatórias para manutenção preventiva”, afirma.
O especialista do Instituto Mauá de Tecnologia explica também que o uso de peças recondicionadas no conserto de equipamentos é um dos fatores que colaboram para o aumento no número de chamados para reparos.
“Na parte mecânica do equipamento, o uso de peças recondicionadas faz aumentar o risco de mais interrup- ções”, diz o professor de engenharia elétrica.
No caso de uma companhia como o Metrô, segundo Delbone, a contratação de empresas terceirizadas pela regra do menor preço também pode afetar a qualidade do serviço prestado.