Vale a liderança
Contra o rival mais tradicional do grupo, alvinegro tenta se manter na ponta e superar eliminação
O Santos teve mais de uma semana para se refazer do tombo no Paulista. Hoje, nove dias depois de cair diante da Ponte Preta, nos pênaltis, a equipe de Dorival Júnior desafiará o Santa Fe, em Bogotá, às 21h45 (de Brasília), para se manter na liderança do Grupo 2 da Libertadores e esquecer de uma vez o trauma causado pela eliminação no Estadual.
“Estamos tranquilos. Sabemos que ficamos fora do Paulista, mas ainda temos muito futebol para disputar. Queremos lutar até o final por uma conquista grande”, disse o atacante Copete.
Colombiano, o camisa 18 sabe que o Santa Fe é um dos maiores clubes do seu país. Nove vezes campeão nacional —está atrás de Atlético Nacional, com 15, Millionarios, 14, e América de Cali, 13—, os Cardeais já faturaram a Sul-Americana recentemente (2015) e têm duas semifinais de Libertadores no currículo (1961 e 2013).
No país andino, o clube de Bogotá se orgulha de ser o primeiro campeão, título conquistado em 1948.
“É um dos maiores clubes da Colômbia. É muito difícil jogar na casa deles, a torcida empurra muito. Eles costumam dar prioridade ao to- que de bola e sempre jogam de maneira bem ofensiva, parecido ao estilo do Santos”, reconheceu Copete. O técnico Dorival Júnior concorda: para ele, é o adversário mais difícil do grupo.
Se vencer o Santa Fe, o alvinegro terminará o primeiro turno na liderança, com sete pontos. Por outro lado, será ultrapassado pelo adversário se cair no El Campín.
“Sabemos da dificuldade de uma Libertadores, mas queremos somar pontos fora. É uma competição diferente. Vamos buscar a vitória, pois ela será um grande passo para garantir nossa classificação. Entrega e dedicação não faltará”, assegura o atacante Ricardo Oliveira.
Autor de dez gols pelo Peixe na Libertadores, ele busca o 11º para igualar Coutinho e se aproximar de Robinho, Neymar (ambos com 14) e Pelé (16). “Tenho a esperança de voltar a balançar a rede e fazer um grande jogo.