Maratona de jogos preocupa Dorival
Depois de um descanso forçado no mês de abril por causa da eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista e apenas um jogo da Libertadores, diante do Santa Fe, e da Copa do Brasil, diante do Paysandu —foram quatro partidas no mês—, o técnico Dorival Júnior já começa a planejar a difícil sequência que o clube terá pela frente.
Em 24 dias, serão nada menos do que sete jogos, em uma maratona que teve início ontem, novamente contra o colombiano Santa Fe, pela Taça Libertadores. Além do torneio continental, o clube da Baixada vai encarar jogos pela Copa do Brasil e pelo Brasileirão.
A partir de hoje, o treinador terá a única semana livre em maio para treinamentos. Depois, serão dois jogos por semana até o final do mês.
Na quarta-feira, enfrenta o Paysandu, pelo mata-mata nacional, em cansativa viagem a Belém (PA). Quatro dias depois, em 14 de maio, visita o Fluminense, no Rio de Janeiro, na estreia no Campeonato Brasileiro.
No dia 17, o alvinegro volta a campo pela Libertadores, na altitude de La Paz, no Bolívia, diante do The Strongest. No dia 20, um sábado, inicia a sequência em casa, após três partidas longe de casa: encara o Coritiba, pelo Brasileiro, Sporting Cristal, no dia 23, na última rodada da fase de grupos do torneio continental, e Cruzeiro, no dia 28, novamente pelo certame nacional.
“É hora do sacrifício. Todas as competições são interessantes e não queremos deixar nenhuma de lado”, afirmou Dorival Júnior, que terá de promover um rodízio no time para evitar lesões.
A boa notícia é que praticamente todo o elenco está à disposição. O lateral Zeca, com lesão no menisco, os zagueiros Gustavo Henrique (entorse no joelho esquerdo) e Luiz Felipe (ruptura nos ligamentos do joelho direito) e o meia Rafael Longuine, dispensado após a acidente que matou seus pais no Paraná, são os desfalques.