Depois de dez anos, Carlinhos Aguiar volta a fazer pegadinhas no quadro “Câmeras Escondidas”, do SBT
Carlinhos Aguiar, 61 anos, está de volta às ruas. O ator e humorista, conhecido como um dos participantes mais engraçados do “Jogo dos Pontinhos”, quadro do “Programa Silvio Santos” (SBT), retomou seu trabalho com pegadinhas. Depois de dez anos afastado, ele volta a atormentar inocentes pedestres na atração “Câmeras Escondidas” —também do “Programa Silvio Santos”.
O humorista conta que a ideia de voltar com as pegadinhas foi de Silvio Santos. “Um dia, ele perguntou para a plateia por que eu era ideal para fazer o quadro. O pessoal disse que eu era engraçado e intrometido, que eu deveria voltar a fazer as câmeras escondidas. O Silvio, então, me indagou se eu toparia o retorno, e eu aceitei. Ordem de patrão não se nega”, brinca Aguiar.
O primeiro episódio da volta, em que o humorista assustava pessoas com um cachorro enorme, foi ao ar no dia 30 de abril. Neste domingo, Aguiar vai retomar uma brincadeira que fez sucesso recentemente: a do esqueleto no elevador.
O artista não gravava uma câmera escondida desde 2007 e afirma que não sentiu saudade. “É muito divertido fazer, mas, nesse período, eu ocupei o meu tempo, principalmente, com a participação no ‘Jogo dos Pontinhos’. Não deu nem para sentir falta”, confessa.
O ator começou a fazer pegadinhas com as pessoas na rua no começo dos anos 1980. Na época, trabalhava na produção do programa “O Povo na TV” (SBT) e já era conhecido na emissora pelas graças que fazia com a plateia da atração.
“Quando o Silvio Santos trouxe o formato das pegadinhas dos Estados Unidos, um dos diretores, que já percebia a minha desenvoltura, me convidou para fazer testes. Passei e fiquei um bom tempo nessa. Agora, voltei.”
As primeiras gravações da nova temporada das “Câmeras Escondidas” foram bem divertidas para Carlinhos. “Encontrei muita gente que trabalhou comigo nas décadas de 1980 e 1990. Conseguimos passar o clima de alegria para os quadros”, afirma Aguiar.
Se alguns colegas de antes voltaram, o mesmo não se pode dizer dos temas das pegadinhas. “Agora, vamos tomar cuidado para não desrespeitar nenhuma classe de pessoas. A ideia não é incomodar, mas, sim, levar risos e alegria ao povo. Queremos divertir, mas sem destruir. Queremos que a pessoa sinta que participou de uma brincadeira, e não que caiu em uma piada”, dispara o humorista.