Temer decretou São Paulo como o túmulo do futebol!
Alguma coisa está fora da ordem... Alô, povão, agora é fé! O Brasileirão começou no sábado, mas a abertura oficial, ô, pá, foi na tarde de domingo, no Allianz Parque. Antes de o Palmeiras massacrar o Vasco, a cerimônia oficial teve uma execução brega do hino nacional, os times entrando juntos, dancinhas de animadoras de torcida...
Enfim, aquela coisa enlatada que americano adora e que não tem nada a ver com a nossa cultura.
Faltaram bandeiras, fogos, fumaça, enfim, faltou festa popular, algo que nossas torcidas sempre souberam fazer. Ficamos com o pior dos mundos: permanecem a violência e a intolerância, perdemos a alegria. Não é de hoje que São Paulo é o túmulo do futebol. Aqui não se pode nem levar livro porque, acredite, papel pode pegar fogo... E tudo começou com Michel Temer! Marcela ainda era bebê e Michelzinho nem sonhava em vir ao mundo quando, em 24 de setembro de 1985, o então secretário estadual de Segurança assinou a resolução 122, que, em seu artigo 3º, decidiu:
“Proibir nas praças desportivas ou locais onde se realizarem espetáculos públicos sujeitos ao policiamento estadual a entrada e venda de:
a) bebidas alcoólicas; b) substâncias tóxicas; c) fogos de artifício e de estampido; d) papel em rolo de qualquer espécie, jornais e revistas; e) balões em geral; f) materiais ou objetos que possam causar ferimentos; g) armas de fogo e branca de qualquer tipo e espécie; e h) vasilhames, copo de vidro ou qualquer outro tipo de embalagem, contendo bebidas ou refrigerantes de qualquer natureza que, direta ou indiretamente, possam provocar ferimentos em caso de esforço físico isolado ou generalizado”. E continua... Eu parei! Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!